segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Dengue to fora.


Dourados: Casos de dengue têm queda de 63% em relação a 2006

Cidade - 14-11-2007 - 08:29

Diário MS

As ações de combate à dengue parecem estar surtindo efeito em Dourados. De julho a novembro, foram notificados pela Secretaria Municipal de Saúde 51 casos da doença, o que representa uma redução de 63,9%, se comparado com o número de casos registrados no mesmo período do ano passado.

Segundo os dados da Vigilância Epidemiológica de Dourados, de julho a novembro de 2006, o município já havia notificado 140 casos de dengue, sendo 37 casos positivos e 103 negativos. Já no segundo semestre deste ano, das 51 notificações, foram confirmados oito casos positivos, 29 negativos e 14 ainda estão pendentes.

A queda no número de casos é atribuída à conscientização da população, que tem correspondido ao trabalho desenvolvido nos bairros da cidade pelas mais de 50 entidades participantes do Comitê de Combate a Dengue.

Na próxima semana, o comitê volta a se reunir para definir as ações que serão implementadas durante o dia “D” de combate à dengue, que acontece no sábado dia 24.

Conforme a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Silvia Bosso, a idéia é de que no dia “D” de combate a dengue sejam realizadas blitze educativas pelas ruas da área central de Dourados. As atividades que acontecerá simultaneamente em todo o país.

As blitze educativas reunirão centenas de voluntários das entidades envolvidas nas ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti em Dourados. Conforme Silvia, durante o dia, o objetivo é de se fazer um trabalho corpo-a-corpo com a população, levando informações aprofundadas sobre a doença que possam realmente educar a população.

O comitê colocará em prática as inovações trazidas pelo médico sanitarista cubano Eric Martínez Torres, que prevê os trabalhos de conscientização e educação da população como os fatores preponderantes para a eficácia dos programas de combate à dengue na América Latina.









Estudos Avançados

versão impressa ISSN 0103-4014

Resumo

CARVALHEIRO, José da Rocha. Epidemias em escala mundial e no Brasil.Estud. av. [online]. 2008, vol.22, n.64, pp. 7-17. ISSN 0103-4014. doi: 10.1590/S0103-40142008000300002.

Epidemias devem ser consideradas não como um tipo especial de doença, mas sim como parte de um complexo processo de distribuição de patologias no tempo e no espaço. Diversas classificações de doenças existem, sendo oficial a CID atualmente em sua décima versão. As cartas de controle, empregadas pelo serviço de saúde, permitem uma aproximação à fase, endêmica ou epidêmica, em que se encontram especialmente doenças sujeitas a vigilância em todo o mundo, as quarentenáveis. O conceito de surto deve ser encarado como um indício de concentração de episódios que merece estudo mais profundo. As mais importantes doenças transmissíveis no mundo em desenvolvimento são chamadas negligenciadas e merecem atenção especial das agências de fomento de pesquisa por não serem tidas como prioritárias pela indústria farmacêutica. No Brasil, a Agenda de Prioridades de Pesquisa em Saúde inclui diversas doenças dessa natureza e tem sido contempladas em editais do CNPq e do Ministério da Saúde.

Palavras-chave : Epidemias; Doenças negligenciadas; Processo endemo-epidêmico; Distribuição das doenças; Cartas de controle; Endemia; Epidemia e surto; Política de pesquisa e inovação em saúde; Agenda de Prioridades de Pesquisa.


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